TERECÔ, DE CODÓ

O PROJETO

O glossário terminológico dos terecozeiros/umbandistas de Codó foi organizado da seguinte forma: vocábulo-termo-entrada em negrito e com inicial maiúscula; categoria gramatical em itálico; sigla do campo semântico em itálico e negrito cujo vocábulo-termo foi encontrado; definição; entre colchetes o contexto de uso; entre parênteses os dados do colaborador, entre duas barras as variantes, se houver.

Santa Bárbara, me dê licença
Pra baiar no Seu salão
Chamei meu mestre
Que ele é Rei Salomão
- Doutrina de terecô PIFE, ANCESTRALIDADE, CABAÇA

TERECÔ

O terecô também é denominado de tambor da mata ou brinquedo de Barbasoeiro, Verequete ou pajé (FERRETTI, 2000). O terecô foi fortemente repreendido pela polícia codoense. Por isso, os toques de terecô aconteciam nos espaços mais afastados, adentrando as matas codoenses para não serem descobertos.

Em Codó-MA, foi possível que as palavras terecô e umbanda foram usados como sinônimos para denominar a religião nascida nas matas codoenses. A religião afro-brasileira terecô tem como patrona a entidade Barba Soeiro, por esse motivo é padroeira de várias casas de culto do terecô. A base ritualística do terecô está ligada à encantaria. A encantaria é um processo místico em que pessoas somem e são rebatizadas para ajudar os pecadores na terra. Os encantados são seres mais evoluídos que descem para ajudar as pessoas pela intervenção dos médiuns. No mundo dos encantados, não há pecadores e nem santos, os encantados ficam entre o céu e a terra.

  • ___ PIFE
  • ENCANTADO
  • BABÁ___
  • _VINHANÇA_
  • MANJÁ__